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Noticiário - Antonio Roque Citadini

Saturday, June 02, 2007

Ingleses estão a investigar transferência de Anderson

FC Porto: Novo reforço do Manchester United

Anderson é jogador do Manchester United para as próximas cinco épocas mas a sua transferência promete ainda dar muito que falar.

As autoridades inglesas já entraram em campo para investigar o rasto do dinheiro pago pelo emblema inglês – 30 milhões de euros – porque vêem neste negócio algumas semelhanças com a polémica transferência do argentino Carlos Tevez do Corinthians para o West Ham e que tanto abalou o futebol britânico na última época.
De acordo com a edição on-line do ‘Mirror’, a Premier League investiga a possibilidade de haver uma terceira parte no negócio da transferência de Anderson além do Manchester United e FC Porto. Segundo os ingleses, quando há três anos o jovem futebolista trocou o Grémio de Porto Alegre pelo FC Porto a Global Soccer Investments detinha 75 por cento do passe.
Dado que não escapou às autoridades inglesas, que agora pretendem seguir o rasto do dinheiro envolvido na transferência de Anderson. É que, para os ingleses, a GSI, do iraniano Pina Zahavi, tem fortes ligações ao Media Sports Investments, do israelita Kia Joorabchian, um dos principais investidores do Corinthians de São Paulo.
MORAIS DESEJADO
Entretanto, do Brasil chega a notícia de que o FC Porto está fortemente interessado no concurso do médio Morais, do Vasco da Gama. O jogador, de 22 anos, é um dos nomes emergentes do futebol brasileiro e apontado para o lugar deixado em aberto por Anderson.
"Não chegou nada até mim. Vou ter que ver isso com o meu empresário. Mas ser procurado por um clube grande como o FC Porto é importante e o sonho de todo o jogador", reconheceu o médio, que consta da pré-convocatória para a Copa América.
"Sem dúvida que a pré-convocação ajuda. A selecção brasileira é pentacampeã mundial e tem os jogadores mais respeitados", explicou ao diário ‘Globo’.
Joaquim Xavier
(Correio da Manhã, http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=244858&idCanal=215, 02/06/2007)

Friday, June 01, 2007

Beresovski exige do Ocidente uma sanção contra a Rússia

Beresovski afirma que, ele financia o movimento oposicionista "Outra Rússia", e exige do Ocidente uma sanção contra a Rússia pelo assassinato do antigo agente russo Alexander Litvinenko.

Berezovski deu uma entrevista ao jornal Financial Times, onde disse que ele financia o movimento oposicionista "Outra Russia". Alem de mais, ele " chamou a atenção da Grã-Bretanha e da comunidade internacional de introduzir uma sanção contra a Rússia, no caso do Kremlin recusar a extradição do empresário e ex-agente russo (FSB), Andrei Lugovoi, que a Procuradoria britanica denominou como o principal suspeito do assassinato do ex-espião Litvinenko", escreve o jornal.

"Apresenta-se ou não o Lugovoi perante a justica, não devera depender da Russia, - disse Beresovski. – Isso depende da determinacção da Gra-Bretanha, que deve agir da seguinte forma, dizendo que a Rússia representa o perigo para os países do Ocidente. Eu estou a falar da sanção, ou seja, uma acção coletiva internacional".


O jornal lembra de que, anteriormente um dos líderes do movimento oposicionista "Outra Rússia", Kasparov, negou que, Bersovski financia a organizacao, comunica ITAR-TASS. "Kasparov declarou no mês passado numa entrevista para o nosso jornal, disse que a sua coligação não mantém contactos com aqueles que podem por a reputacão deles em risco", e mais tarde declarou a BBC que, qualquer hipótese de contacto com o ex empresario russo – pura mentira", - sublinhou o Financil Times.

Tradução Dério Nunes
(Pravda, http://port.pravda.ru/russa/01-06-2007/17385-Berezovski-0, 01/06/2007)

Russo acusa Londres por ex-espião

Indiciado pela morte de Litvinenko diz que o MI6 tentou cooptá-lo e está por trás de envenenamento
Lugovoi é suspeito de ter assassinado Litvinenko, mas Rússia recusa extraditá-lo; para viuva e irmão da vítima declarações são uma farsa
DA REDAÇÃO

Andrei Lugovoi, indiciado no Reino Unido como o suposto assassino do ex-espião russo Alexander Litvinenko, afirmou ontem em Moscou que foi o MI6, serviço de inteligência britânico, que "provavelmente" cometeu o crime, ocorrido em 23 de novembro e provocado por uma substância radioativa, o polônio-210.
A extradição de Lugovoi foi pedida pela Justiça britânica, mas negada pela Rússia. O episódio já azedava as relações entre Londres e Moscou, o que deve se agravar com a contra-ofensiva verbal do principal suspeito, tido como um discreto protegido do Kremlin.
O governo britânico disse ontem se tratar de um homicídio e não de uma questão ligada a agências de inteligência, maneira de rebater o envolvimento do MI6. "Um cidadão britânico foi assassinado em Londres [ele havia obtido a cidadania local], e outros cidadãos foram colocados em situação de risco", disse o porta-voz da Chancelaria, citando os contaminados pela radioatividade.
Lugovoi, que convocou uma entrevista coletiva para dar sua versão dos fatos, disse ter "evidências" do envolvimento do MI6, mas não forneceu nenhuma informação que comprovasse seu argumento. Afirmou apenas que Litvinenko trabalhava para a inteligência britânica, que por sua vez também teria tentado recrutá-lo para que ele participasse da elaboração de um dossiê contra o presidente Vladimir Putin.
Durante a entrevista, também levantou a hipótese de Litvinenko ter sido assassinado "pela máfia russa", por ter ajudado a Espanha nas investigações contra Sakhar Kalashov, criminoso extraditado de Dubai a Madri no ano passado.
Outra hipótese, prosseguiu Lugovoi, é a de que o ex-espião tenha sido morto pelo magnata russo Boris Berezovsky, que se diz perseguido por Putin e hoje exilado em Londres.
Vítima acusou Putin
A Scotland Yard, polícia britânica, concluiu que Litvinenko morreu em razão do envenenamento radioativo. Lugovoi se tornou o principal suspeito por ter sido a última pessoa a encontrá-lo, em 1º de novembro, nas dependências de um hotel londrino. Um de seus amigos, que o visitou no hospital, disse que ele, sabendo que iria morrer, acusou o presidente Putin de ter interesse em eliminá-lo. O Kremlin nega.Litvinenko havia sido espião da KGB, serviço de segurança da União Soviética. Transferiu-se depois para a FSB, sua sucessora após o fim do comunismo.
De seu exílio londrino, Berezovsky afirmou que o governo russo está usando Lugovoi como porta-voz oficioso e que é suspeito o fato de a entrevista de Lugovoi ter sido coberta com tamanha intensidade pela mídia russa, submissa a Putin.
"Fantasias estúpidas"
Ainda ontem, em Londres, Oleg Gordievsky, ex-agente da KGB que fugiu para o Ocidente e trabalhou para o MI6, qualificou as insinuações de Lugovoi de "fantasias estúpidas". Argumentou em entrevista à BBC que Litvinenko havia trabalhado na Rússia no serviço de inteligência doméstico, o que o tornava um agente inútil aos olhos dos serviços britânicos.
A viúva de Litvinenko, Marina, disse à France Presse, em Paris, que as declarações de Lugovoi são "um ato de provocação e desinformação".Em Roma, Maxim Litvinenko, irmão do ex-espião, gargalhou quando a Reuters lhe telefonou para informá-lo de que Lugovoi havia acusado o MI6.Segundo ele, seu irmão, agonizante, não tinha certeza absoluta de quem o havia envenenado. Mas acreditava que Lugovoi fosse o principal suspeito.
Com agências internacionais
(Folha de S. Paulo, Folha Mundo, 01/06/2007)

Espião russo acusa Londres de assassinato

Serviço secreto britânico MI-6 teria envenenado Litvinenko em 2006

AP E REUTERS

Andrei Lugovoi, o principal suspeito da morte do ex-agente da KBG (hoje, FSB) Alexander Litvinenko em Londres, no ano passado, acusou ontem o serviço secreto britânico MI-6 de estar por trás do envenenamento. Em declarações surpreendentes, durante uma entrevista coletiva, Lugovoi, também ex-agente da KGB, afirmou ainda que tanto Litvinenko quanto o magnata russo Boris Berezovski tinham sido recrutados pelo MI-6.

O depoimento complica ainda mais o caso e deve intensificar as tensões entre Moscou e Londres. Na semana passada, a promotoria britânica acusou Lugovoi de ter envenenado Litvinenko com a substância radioativa polônio-210 e pediu à Rússia sua extradição. Moscou, no entanto, afirmou que as leis do país não permitem a extradição de cidadãos russos. Promotores da Rússia, no entanto, chegaram a sugerir que poderiam fazer uma troca entre Lugovoi e Berezovski, crítico feroz do presidente russo, Vladimir Putin. A Inglaterra descartou a possibilidade.

Nas primeiras declarações desde que foi acusado, Lugovoi apresentou três teorias para a morte de Litvinenko. A primeira: o MI-6 perdeu o controle sobre Litvinenko e teve de assassiná-lo. Outra possibilidade seria a de que Litvinenko teria obtido provas de que Berezovski apresentou documentos falsos para conseguir asilo político na Inglaterra. Segundo Lugovoi, o ex-agente assassinado lhe disse num encontro em 2006 que pretendia chantagear o magnata russo - que teria encomendado a morte de Litvinenko. A terceira possibilidade envolveria um mafioso da Geórgia. O ex-espião estaria ajudando a Espanha a obter informações sobre Zakhar Kalashov, extraditado de Dubai para Madri em 2006.

Para Lugovoi, as três possibilidades envolvem o MI-6. 'A participação do serviço secreto britânico é certa. O envenenamento de Litvinenko não poderia ter sido feito sem o MI-6', disse. Lugovoi disse ainda que a inteligência britânica tentou recrutá-lo para obter informações sobre Putin. Ele disse ter como provar as acusações, mas não deu mais detalhes. Reafirmando sua inocência, Lugovoi queixou-se do tratamento que tem recebido dos jornais britânicos. 'Eles me tratam como um James Bond russo que envenenou um amigo (Litvinenko), a si próprio e sua família', afirmou.

A chancelaria britânica limitou-se ontem a declarar que a acusação contra Lugovoi é um caso criminal e não de espionagem. Londres não confirma nem nega informações sobre possíveis agentes do governo. Berezovski também manifestou-se, rejeitando as acusações de Lugovoi. 'Ficou mais claro do que nunca que o Kremlin está por trás do assassinato de Litvinenko. A coletiva de Lugovoi mostrou que ele está agindo sob instruções do governo', disse em Londres. Tanto Lugovoi quanto Litvinenko trabalharam para o magnata.

Litvinenko, asilado na Inglaterra desde 2000, morreu em 23 de novembro do ano passado, após agonizar por três semanas. Numa carta escrita no hospital, ele acusou Putin pelo seu assassinato. Segundo investigações da Scotland Yard, Litvinenko foi envenenado no dia 1º daquele mês, durante encontro com Lugovoi e o empresário russo Dmitri Kovtun, que também estava na coletiva de ontem. Após a morte de Litvinenko, a polícia encontrou traços de polônio-210 nos locais visitados por Lugovoi em Londres.
(O Estado de S. Paulo, Internacional, 01/06/2007)

Thursday, May 31, 2007

Lugovoi: MI-6 assassinou Litvinenko

Andrei Lugovoi o empresário e ex-agente do Serviço Federal da Segurança da Rússia (FSB) afirmou hoje, em Moscou, que serviço secreto británico (MI-6) assassinou Alexander Litvinenko.
Para Lugovoi é esta uma das possíveis versões que explicam a morte por envenenamento de Litvinenko no passado mês de novembro em Londres. Luguvoi declarou que tem os documentos para confirmar esta versão. Lugovoi disse também que Litvinenko foi recrutado por MI-6.
«Segundo a sua própria confissão, ele foi recrutado e depois, a conselho (do empresário Boris) Berezovski, transmitiu documentos do Conselho de Segurança (russo) e tornou-se um agente do MI-6 », disse Lugovoi conferência de imprensa, primeira desde que as autoridades britânicos ter pedido a sua extradição.
Segundo Lugovoi o magnata Boris Beresovski exilado em Londres também trabalha para MI-6.
"Os britânicos, de fato, me pediram para reunir informações comprometedoras sobre o presidente Vladimir Putin e os membros de sua família", disse o ex-agente do serviço secreto russo, afirmando que também recebeu propostas para trabalhar para o Reino Unido .
Lugovoi disse que sofreu danos no resultado do escândalo em torno do caso de Litvinenko avaliados em cerca de 25 bilhões de dólares.
Pravda
(Pravda, http://port.pravda.ru/russa/31-05-2007/17375-lug-0, 31/05/2007)

Monday, May 28, 2007

Justiça russa recebe pedido britânico para extraditar Lugovoi

Moscou, 28 mai (EFE) - A Procuradoria Geral da Rússia recebeu hoje das autoridades britânicas o pedido de extradição do empresário russo Andrei Lugovoi em relação ao assassinato do ex-agente Aleksandr Litvinenko, morto em novembro de 2006 em Londres.

O Ministério de Assuntos Exteriores britânico confirmou hoje que pediu oficialmente à Rússia a extradição do ex-agente do KGB, acusado pela justiça britânica do assassinato de Litvinenko.

O embaixador do Reino Unido em Moscou, Anthony Brenton, afirmou que havia entregado pessoalmente o pedido de extradição, que se sustenta na Convenção Européia de Extradição, na sede do Ministério de Assuntos Exteriores russo.

"Posso confirmar que nosso embaixador entregou oficialmente os papéis nos quais é pedida a extradição de Andrei Lugovoi", disse uma porta-voz do Foreign Office.

A Rússia confirmou que recebeu o pedido. "Hoje, segunda-feira, chegaram à Procuradoria os documentos de pedido de extradição de Andrei Lugovoi", disse um porta-voz da repartição à agência "Interfax".

Na terça-feira, a Procuradoria britânica anunciou que tinha provas suficientes para acusar Lugovoi, empresário e ex-agente do KGB, do envenenamento premeditado e conseqüente morte de Litvinenko.

As autoridades russas sustentam que o artigo 61 da Constituição impede a extradição de um cidadão russo e, por isso, não entregarão Lugovoi em hipótese alguma para que seja processado no Reino Unido.

O procurador-geral da Rússia, Iúri Tchaika, deixou em suspenso a possibilidade de o ex-agente do KGB ser julgado em território russo, caso as autoridades britânicas tenham provas suficientes contra Lugovoi.

No sábado, durante uma reunião na Alemanha, o procurador-geral britânico, Lorde Peter Goldsmith, pediu que Tchaika coopere com a Justiça britânica, já que Litvinenko, que se mudou de Moscou para Londres em 2000, era naturalizado cidadão do Reino Unido.

"O assassinato foi cometido em território britânico, as provas estão nesse território, um cidadão britânico foi assassinado e outras pessoas foram colocadas em perigo. Por isso que é seu direito que um suspeito seja levado perante a Justiça do Reino Unido", disse.

Aleksandr Litvinenko morreu em 23 de novembro de 2006 no hospital do University College de Londres devido à alta concentração em seu sangue de doses de Polônio-210, uma substância radioativa altamente tóxica.

O ex-espião adoeceu três semanas antes, após se reunir com Lugovoi e com outro russo, Dmitri Kovtun, no hotel Millenium em Londres, onde tomou uma xícara de chá.

Na semana passada, Lugovoi se disse inocente e qualificou as acusações feitas pela Justiça britânica de "políticas".

"A acusação, sem dúvidas, tem um cenário político. Eu não matei Litvinenko, não tenho qualquer relação com sua morte", disse.

Lugovoi, que abandonou os serviços secretos russos em 1996 para trabalhar em uma empresa privada, reuniu-se até quatro vezes com Litvinenko em Londres entre meados de outubro e o dia em que o ex-agente do KGB foi internado.

Detetives britânicos encontraram rastros do isótopo polônio 210, substância radioativa altamente tóxica, nos aviões nos quais Lugovoi voou a Londres e voltou a Moscou, e também nos quartos de hotel onde ele ficou hospedado.

Em dezembro, o ex-agente do KGB foi interrogado em Moscou por representantes da Justiça britânica e agentes da Scotland Yard na presença de membros da Procuradoria russa.
(UOL, Últimas Notícias, http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/05/28/ult1807u37064.jhtm, 28/05/2007, 13h53)

Abramovich troca Chelsea por nova noiva

O dono do Chelsea,o magnata russo Roman Abramovich, está cansado de gastar seu dinheiro no clube. Ele deixa o Chelsea em segundo plano para passar mais tempo com sua nova noiva, Daria Zhukova, segundo o tabloide inglês.
The Sun publica que Abramovich fez anúncio nesta segunda-feira (28) em uma reunião, onde havia presente toda a cúpula do clube à exepção do técnico José Mourinho.
O russo afirmou que continua ser o principal gerente do clube , mas assegurou que a equipe tem que, a partir de agora, ganhar o dinheiro usando seus próprios recursos , libertando-se da dependência da sua fortuna . Pode ser que Abramovich pretende passar mais tempo com Daria nos balneários de Presstur Velika Plaza, em Montenegro . Segundo informações de jornal "The Sunday Telegraph", este local é escolhido pelo multimilionário Roman Abramovich, para construir uma "nova Dubai" .
Há pouco que o magnata adquiriu propriedades e terrenos ao longo da costa do Adriático em direcção ao sul até à cidade portuária de Uldini, em antecipação à venda da praia pelo governo.
A praia, com 12 quilómetros de extensão é propriedade estatal mas será privatizada através de oferta pública de venda a ser anunciada em junho.

Tradução Lulko Luba
(Pravda, http://port.pravda.ru/news/desporto/28-05-2007/17310-noiva-0, 28/05/2007)