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Noticiário - Antonio Roque Citadini

Thursday, August 03, 2006

Alemanha Defende Direitos Humanos de Khodorkovsky

A chanceler alemã, Angela Merkel descreveu a circunstância em que o ex-magnata russo do petróleo, Mikhail Khodorkovsky, está sendo mantido preso na Sibéria, como "inaceitável", relatou a Radio Free Europe.
Merkel disse que o governo alemão reivindicou às autoridades russas padrões internacionais de direitos humanos.
O comentário de Merkel foi uma resposta a um apelo do grupo alemão de oposição Free Democrats, para que ela levasse o caso de Khodorkovsky ao Presidente russo Vladimir Putin. Sua carta foi liberada pelo Free Democrats e publicada quinta-feira no jornal Berliner Zeitung.
Na carta, Merkel fala que violações dos direitos humanos na prisão preocupam extremamente ao governo alemão.
Khodorkovsky, ex-presidente, do agora falido gigante do petróleo Yukos, está cumprindo uma sentença de oito anos na colônia prisional de Krasnokamensk, por fraude.
Muitos observadores acreditam que ele foi preso porque representava uma ameaça política ao presidente Vladimir Putin, alegação negada pelo Kremlin.
A Yukos foi declarado falido no dia 1º de agosto, por uma corte comercial de Moscou.

MosNews

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/08/03/germanykhod.shtml, 03/08/2006)

Tuesday, August 01, 2006

Berezovsky Acusa Cúpula Ucraniana de Assassinar Jornalista

A Fundação pela Liberdade dos Direitos Civis, ONG criada pelo empresário russo Boris Berezovsky, enviou evidência de uma testemunha ao escritório da Procuradoria Geral Ucraniana, alegando que o jornalista de oposição, Georgy Gongadze, foi assassinado por ordens de diversas pessoas, entre eles, Oleksandr Moroz, porta-voz titular da Parlamento Ucraniano, disse Alexander Goldfarb, diretor executivo da Fundação, na terça-feira em uma coletiva de imprensa em Kiev.
A testemunha, que não é um cidadão ucraniano, depôs nos Estados Unidos, noticiou a Interfax.
Moroz não foi encontrado para comentar o assunto.
A Fundação conduzida por Boris Berezovsky, que vive exilado na Grã-Bretanha, anunciou em agosto de 2005 que pagaria US$ 1 milhão a qualquer pessoa que ajudasse a solucionar o assassinato do jornalista ucraniano Georgy Gongadze.
Gongadze foi seqüestrado no dia 16 de setembro de 2000. No mês seguinte, seu corpo foi encontrado degolado em uma floresta perto de Kiev. Pouco depois, membros da oposição - em particular Alexander Moroz - apresentaram uma fita que supostamente tinha a voz do presidente Leonid Kuchma dando ordens para que o jornalista fosse assassinado.
MosNews

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/08/01/berezsays.shtml, 01/08/2006)