Sovietic News - Notícias

Noticiário - Antonio Roque Citadini

Friday, April 07, 2006

Berezovsky Processa Autoridades Ucranianas

Boris Berezovsky, empresário russo vivendo atualmente no exílio britânico, entrou com uma ação judicial na Suprema Corte de Londres contra dois ex-funcionários graduados ucranianos.

Ele exige um balanço completo de como foram gastos os fundos que entregou para promover a democracia no país, relatou a agência de notícia Interfax.

Entre 2003 e 2004, Berezovsky transferiu U$22,85 milhões a duas companhias para a promoção da democracia na Ucrânia, informou a agência citando como fonte Andrew Stevenson, advogado de Berezovsky.

A “Elgrade Limited” e a “Goldstar Agency” pertenceriam, respectivamente, segundo consta, a Alexander Tretiakov, principal ex-assessor presidencial da Ucrânia e a David Zhvania, Ex-Ministro das Situações de Emergência daquele país. Tretiakov e Zhvania são os réus no processo movido por Berezovsky.

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/04/07/berezovskysuesukraine.shtml, 07/04/2006)

Monday, April 03, 2006

Patarkatsishvili fala de negócios e política

Badri Patarkatsishvili, o influente magnata financeiro e da mídia, que, na semana passada, inesperadamente fez críticas às autoridades, reiterou, em uma entrevista transmitida no dia 02 de abril, em sua própria estação da televisão, “Imedi”, que as empresas na Geórgia "estão assustadas". Ele também revelou planos para atrair investimentos estrangeiros para a Imedi TV”.
Ele disse que, embora sempre tivesse "consistentemente apoiado o curso que foi estabelecido no país após a Revolução Rosa," ele não podia fechar os olhos para os possíveis erros na forma de implementar este movimento.
"Eu falei diversas vezes com as autoridades, nos bastidores, sobre todos estes erros... Eu falei sobre isso com o Presidente Mikheil Saakashvili e com o Primeiro Ministro Zurab Nogaideli... Mas eu nunca revelei publicamente minhas opiniões porque acho que a sociedade, fora do país, deveria ver que há uma equipe, uma sociedade unida, que, naturalmente, tinha determinados problemas políticos que não são de uma natureza global... Minha irritação foi provocada pelo fato das autoridades avaliarem esta crítica como uma fraqueza minha", disse Patarkatsishvili.
Ele disse que quando chegou à Geórgia, em 2001, não tinha nenhum plano de iniciar negócios na Geórgia.
"Entretanto, foi o Ex-Primeiro Ministro, Zurab Zhvania, em 2004/2005, que me convenceu a fazer o contrário. Ele me disse que eu era um indicador para outros empresários, sobre se era vantajoso investir na Geórgia ou não... Eu era assim como um exemplo para investidores acreditarem que seus investimentos estariam seguros na Geórgia", disse.
"Infelizmente, porém, assim que ele saiu, só o meu exemplo pessoal não era mais o bastante", acrescentou Patarkatsishvili.
Ele disse que o fato das "empresas estarem assustadas é absolutamente claro".
"Eu testemunhei isto durante uma reunião entre o Ministro do Interior, Vano Merabishvili e empresários, quando, em conversações confidenciais comigo, todos os empresários falavam sobre seus problemas, mas, durante a reunião oficial com o Ministro do Interior, todos mantiveram o silêncio. Então eu perguntei as autoridades: 'Vocês precisam assustar o mercado? ' Um empresariado intimidado nunca fará o País prosperar. Nós precisamos de negócios livres", disse Patarkatsishvili.
Patarkatsishvili disse não ter nenhum plano de entrar na política.
Os "negócios são tudo para mim, então, eu não estou disposto a entrar na política; mas, ao mesmo tempo, quero deixar claro que eu não pretendo que a situação me force a fazer isto", acrescentou.
Ele disse também, estar em negociação com corporações estrangeiras sobre investimentos na sua estação da televisão “Imedi”; entretanto, Patarkatsishvili absteve-se de especificar os detalhes deste negócio.
"Nós temos um grupo de parceiros que nos interessa, e é nosso objetivo fazer esta corporação gigante entrar na Geórgia... As negociações estão quase finalizadas e essa sociedade da qual ouviremos falar em breve, eu penso, será um impulso para o maior desenvolvimento da “Imedi TV", disse Patarkatsishvili.

Sunday, April 02, 2006

Líder judeu russo repreende atitude israelense

por Hilary Leila Krieger

O tratamento dos israelenses para com os judeus russos é pior do que o do resto do mundo, disse em uma recente visita, Moshe Kantor, presidente do Congresso Judeu Russo.

Ele afirma que 100 integrantes do comitê executivo da sua organização são empresários, artistas e cientistas "pessoas muito agradáveis, respeitadas, e honradas em toda parte do mundo. E nós esperamos que, finalmente, a comunidade israelense concorde com esta opinião."

Em discurso ao “The Jerusalem Post”, ele também atacou a índole dos Judeus da Europa Ocidental para com seus irmãos do Leste Europeu: "Os Judeus do Leste Europeu não querem ficar na sombra ou sob o patrocínio de algumas comunidades européias ocidentais. Eles querem ser escutados e respeitados."

Kantor atribuiu à atitude condescendente dos Judeus Europeus à maior ascensão econômica, política e religiosa que eles historicamente se envolveram. Agora porém, afirmou, os judeus franceses, britânicos e alemães querem, antes de tudo, ser aceitos como cidadãos europeus."

"Se nós observarmos, onde estão as comunidades judaicas mais poderosas, economicamente, nós veremos que estão na América e na Rússia," ele disse.

Este poder econômico teve repercussão negativa dentro de Israel. Kantor, em particular, discordou das atitudes dos israelenses para com os "oligarcas” russos - Kantor, mesmo sendo ele um magnata da indústria química, não concorda. Ele explicou essa percepção desfavorável, como originada das desconfianças arraigadas dos judeus sobre o mundo exterior.

Enquanto Kantor falava que era natural, acrescentou, "Nós não devemos ser burros. Como nós podemos extrapolar com base em dois ou três exemplos para uma comunidade de 1 milhão pessoas?"

Ao mesmo tempo, ele disse que se agarrar a desconfianças sobre estrangeiros era essencial para manter o Judaísmo. No mesmo veio, ele disse que era compreensível os judeus estarem preocupados com ataques anti-Semitas na Rússia, que ele estimou estarem crescendo 10% ao ano. Porém, acrescentou, "até este momento, não tenho nenhuma razão concreta para ficar mais preocupado do que o usual."

Kantor, um conhecido partidário do presidente Vladimir Putin, elogiou-o por ter tomado uma atitude firme contra o anti-Semitismo, após o esfaqueamento de oito judeus em uma Sinagoga em Moscou. De acordo com Kantor, a postura de Putin contra a xenofobia, vem dos valores pós-2ª Guerra Mundial, com os quais ele foi criado.

Kantor disse também, que foram os valores russos de Putin que guiaram a sua administração para atrair seguidores do Hamas em sua vitória nas eleições do Conselho Legislativo da Palestina. Kantor descreveu seu método como "sendo próximo de seus inimigos, não somente de seus amigos; controlando seus inimigos."

Kantor encontrou-se com o presidente Moshe Katsav, em parte para promover a grande comemoração do massacre “Babi Yar”, que ele está planejando para setembro.

"O Holocausto ainda é o instrumento fundamental da política de segurança global e estrategicamente de nossos interesses como povo judeu”, disse ele, apontando para o genocídio como a única força que pode reunir muitas autoridades na mesma sala para discutir a questão judaica.

"Deixe-nos usar estas ferramentas," disse ele, "para o desenvolvimento da humanidade, para o desenvolvimento do mundo Judeu."

(The Jerusalem Post, http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1143498787021&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull, 02/04/2006)