Sovietic News - Notícias

Noticiário - Antonio Roque Citadini

Friday, January 20, 2006

Putin confere a Ordem de Honra a Abramovich

O presidente russo Vladimir Putin assinou um decreto conferindo ao homem mais rico do país, Roman Abramovich, a Ordem de Honra, relatou a mídia local.

O governador da Chukotka e dono do Chelsea Football Club está para receber o prêmio por sua “emorme contribuição para o desenvolvimento econômico do distrito autônomo”, afirma o decreto.

Mas Roman Abramovich parece preferir Londres à Rússia. A despeito de ter tomado posse como governador da Chukotka para um segundo mandato em Outubro de 2005, ele gasta a maioria do seu tempo na capital britânica. Ele foi ainda apontado como o segundo homem mais rico da Grã-Bretanha.

Após a venda da sua Sibneft companhia de petróleo na Rússia, ele transferiu a titularidade de todas suas propriedades britânicas de obscuras companhias offshore caribenhas para seu próprio nome, fazendo um movimento para deixá-lo mais próximo de se tornar um cidadão britânico.

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/01/20/romanorder.shtml, 20/01/2006)

Monday, January 16, 2006

Começa em Moscou o julgamento pelo assassinato de Klenikov

A corte da cidade de Moscou abriu as oitivas sobre o assassinato do editor da Forbes russa, Paul Klebnikov de Forbes Rússia, RIA Novosti noticiou.
Três chechenos estão enfrentando julgamento pelo assassinato do repórter investigativo, que foi abatido em Moscou em julho de 2004. A primeira sessão da corte focalizará o promotor público, do qual se espera exponha seu caso e proponha a ordem de examinar a evidência. A defesa também esboçará seu caso, e os réus serão . Todos os réus pedirão por clemência.
Na verdade, não está atualmente claro quanto tempo levará para ler o indiciamento de 600 páginas, embora o juiz tenha o direito de resumi-lo. Larisa Maslennikova, advogada da família de Klebnikov, disse antes que as oitivas a portas fechadas iniciassem que o processo poderia levar um dia ou talvez muito tempo.
Maslennikova disse aos jornalistas que seus clientes esperavam que a corte russa fosse imparcial e justa. “Um grande acordo dependerá de como a evidência é apresentada” , ela disse.
A advogada disse também que é esperado que a promotoria chame cerca de 150 testemunhas, considerando que a defesa disse que ela chamria 10.
Klebnikov ganhou sua reputação por investigar transações obscuras da pós-União Soviética e o corrupção. A acusação sustenta que os chechenos Kazbek Dukuzov, Musa Vakhayev e Fail mataram-no sob as ordens de um homem de negócios da Chechênia e ex-representante do Primeiro Ministro do governo da Chechenia separatista Khozh-Akhmed Nukhayev, que queria vingança pelo um livro crítico, “Conversations with a Barbarian”, que o caracterizava como a figura central.

Sunday, January 15, 2006

Outro ricaço russo na Inglaterra

Tem novo bilionário russo no futebol inglês.

Trata-se de Alexandre Gaymadak,
30 anos. Ele acaba de entrar no Portsmouth – clube que ganhou o Inglês em 1949 e 50 e hoje vive na zona de rebaixamento. Ao contrário de Abramovich, dono da totalidade do Chelsea, Gaymadak – que injetará cem milhões de libras no Portsmouth – dividirá o poder com o outro proprietário, Milan Mandaric.

Alexandre Gaymadak está disposto a ganhar espaço como o mecenas que vai tirar o Portsmouth do buraco. Um Roman II (há poucos anos, o Chelsea, que hoje caminha para o bi inglês, vivia a mesma situação, sem dinheiro, sem títulos e endividado).

Mas Alexandre tem um mentor por trás. O seu pai, Arkadi Gaymadak. Este, assim como Abramovich, ganhou muito na
época da privatização das estatais russas. Se o dono do Chelsea ganhou rios de dinheiro com petróleo, Arkadi Gaymadak diversificou. Lucrou no ramo das jóias e diamantes. E na indústria bélica.

Intermediou transações envolvendo armamentos e ganhou as páginas dos jornais quando foi um dos pivôs de um caso chamado Angolagate (os russos venderam armas ilegais para que o governo angolano pudesse enfrentar os rebeldes). O caso manchou a sua reputação (já abalada em razão de um escândalo de lavagem de dinheiro envolvendo o Banco Hapoalim de Israel).
Arkadi, que mora em Israel desde os anos 70, resolveu seguir a linha de Abramovich em 2005, quando comprou um time de Jerusalém, o Beitar. Pelo visto, gostou da novidade. Afinal, bancou o filho na investida inglesa. Alexandre Gaymadak nega (‘‘Meu pai
não tem nada a ver com isso. Eu sempre quis investir no esporte’’). Mas não dá para acreditar. Quem tem o caraminguá é o velho.

CARLOS A. VIEIRA

(Lance!, 08/01/2006)