Sovietic News - Notícias

Noticiário - Antonio Roque Citadini

Tuesday, January 23, 2007

Prosseguem Investigações contra Berezovsky

MosNews

O escritório da Procuradoria Geral da Rússia, negou a declaração feita pelo advogado de Boris Berezovsky, na qual disse que a investigação de seu cliente, acusado de planejar um golpe, está parada, informou a agência de notícias Interfax, nesta terça-feira.

"O departamento de investigação do Serviço Federal de Segurança, continua conduzindo inquérito criminal contra Berezovsky, que é acusado de tentar um golpe para tomada do poder e de violar a Constituição russa, assim como, de incitar o povo, através da mídia, para ações extremistas", relatou o porta-voz do escritório, a Interfax.

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2007/01/23/berezovskycase.shtml, 23/01/2007)

Investigação sobre golpe de Berezovsky está parada

MosNews

As investigações da procuradoria russa sobre Boris Berezovsky, empresário bilionário que vive exilado em Londres e é acusado de planejar um Golpe de Estado, está parada, informou a agência de notícias Reuters, em 22 de janeiro.

Berezovsky, que fugiu da Rússia para a Grã-Bretanha depois que cair em desgraça no Kremlin sob o comando do Presidente Vladimir Putin, contou à rádio russa Echo Moskvy, em janeiro de 2006, que ele tinha planejado uma "tomada forçada do poder" e disse que a justificativa para a ação seria a inconstitucionalidade das regras de Putin.

Ele repetiu as declarações numa entrevista à Reuters. Porém, numa carta enviada ao Ministério Britânico das Relações Exteriores, ele explicou que nada disse sobre mudança de regime violenta, mas "pouco sangrenta".

Procuradores russos abriram uma investigação formal sobre o caso. Jack Straw, Ministro Britânico dos Negócios Estrangeiros naquela época, advertiu Berezovsky que seu visto de residência podia ser revisado se ele continuasse a defender um golpe.

Andrei Borovkov, advogado de Berezovsky, contou à agência de notícias russa Itar-Tass que o caso está parado. "O escritório do Procurador Geral nos informou isso... É impossível outras investigações, na ausência de algum suspeito", disse Borovkov.

Um porta-voz do escritório do Procurador Geral recusou-se a comentar a situação.

Berezovsky é o mais poderoso de um grupo de oposição de exilados russos, que vivem em Londres, incluindo Akhmed Zakayev, líder checheno, Oleg Gordievsky, desertor da KGB, e, até sua morte em novembro passado, o ex-agente da FSB (ex-KGB), Alexander Litvinenko.

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2007/01/23/berezovskyplot.shtml, 23/01/2007)

Monday, January 22, 2007

Magnata exilado diz estar pronto para ser interrogado

MosNews

Um bilionário exilado russo disse, nesta sexta-feira, que estaria disposto a falar com a polícia russa, que está investigando a morte do ex-espião Alexander Litvinenko, desde que os policiais sejam primeiramente revistados para detectar armas e veneno, informou a agência de notícias Associated Press.
Boris Berezovsky, um crítico feroz do Kremlin, era amigo de Litvinenko, que morreu em novembro, algumas semanas depois de ter ficado doente com o que mais tarde seria determinado como envenenando pelo raro elemento radioativo Polônio-210.
O Procurador Chefe da Rússia, Yuri Chaika, disse nesta terça-feira, que gostaria de interrogar Berezovsky sobre a morte do ex-agente da KGB, de 43 anos de idade. O ex-agente fugiu para a Grã-Bretanha depois de sair da Rússia e recebeu asilo. Em exílio, ele se tornou uma voz contra o Presidente Vladimir Putin, acusando-o numa declaração feita no leito de morte, de ter planejado seu envenenamento. Funcionários russos negam qualquer envolvimento.
"Estou disposto a falar com estes investigadores russos, se isso ajudar a Scotland Yard na sua investigação", afirmou Berezovsky à Associated Press. "Estou aberto a responder qualquer pergunta sob duas condições: Isto não deve acontecer na embaixada russa, e as pessoas devem ser revistadas pela Scotland Yard para detectar armas de fogo e veneno".
Berezovsky disse querer que os funcionários russos sejam revistados pela polícia britânica, porque teme que eles talvez tentem matá-lo.
Alex Goldfarb, sócio tanto de Litvinenko como de Berezovsky, disse que o magnata e outros exilados russos em Londres, estariam dispostos a cooperar com os inquéritos da polícia.
Ele disse que a viúva de Litvinenko, Marina, e o enviado rebelde checheno, Akhmed Zakayev, também estariam dispostos a se encontrar com a polícia russa, se forem dadas condições semelhantes de segurança, para o encontro.
Nem Marina Litvinenko, nem Zakayev estavam disponíveis no momento, para comentar o assunto.

Procuradores russos tentam interrogar Berezovsky sobre Litvinenko

MosNews
O Procurador Geral da Rússia quer interrogar o magnata russo Boris Berezovsky, como parte do inquérito que investiga a morte do ex-agente de segurança, Alexander Litvinenko, informou a Associated Press em 16 de janeiro.
Litvinenko, um crítico do Kremlin, morreu no dia 23 de Novembro, num hospital de Londres, algumas semanas depois de ter ingerido Polônio 210, um raro elemento radioativo. Numa declaração feita no leito de morte, ele culpou o Presidente Vladimir Putin por seu envenenamento. O Kremlin negou a acusação.
"Nós não descartamos a possibilidade de que o assassinato possa ter sido cometido por cidadãos russos que vivem no estrangeiro", disse o Procurador Geral, Yuri Chaika, a agência de notícias RIA-Novosti.
Autoridades do governo russo lançam suspeitas que Berezovsky poderia estar por trás da morte de Litvinenko, como parte de um plano para enegrecer a reputação do Kremlin.
Chaika selecionou Berezovsky, como uma das pessoas que os investigadores russos estariam procurando, durante a viajem a Londres, para ser interrogado. "Pretendemos interrogá-lo só sobre o Caso Litvinenko", disse.
Chaika também disse que a Rússia estava tentando o cancelamento da cidadania israelense de Leonid Nevzlin, um ex-proprietário da Petrolífera Yukos. Os procuradores dizem que ele tem sido investigado por uma possível conexão com a morte de Litvinenko.
Nevzlin fugiu para Israel em 2003, quando o governo intensificou sua campanha de acusações de crimes e cobranças de impostos atrasados contra acionistas e executivos da Yukos, incluindo o fundador Mikhail Khodorkovsky, que agora está preso.
O procurador russo também incitou a polícia britânica a investigar a morte de Yuri Golubev, em 8 de janeiro, outro fundador da Yukos, que faleceu em Londres. A polícia britânica disse que a morte de Golubev teve causas naturais, mas Chaika lançou suspeitas quanto a isso.
“Naturalmente alguém pode sugerir que ele teria sido fisicamente transferido. Existem todos os motivos para supor isto, inclusive recentes informações de uso de fumaças de mercúrio para envenenar pessoas, inclusive em Londres”, disse Chaika.
MosNews