Sovietic News - Notícias

Noticiário - Antonio Roque Citadini

Friday, January 13, 2006

Hefetz interrogado sobre o escândalo do Hapoalim

O embaixador de Israel na Grã-Bretanha, Zvi Hefetz, foi interrogado na sexta-feira de manhã no departamento de polícia para crimes graves e internacionais na unidade de Petah Tikva sobre suspeita de que ele estivesse envolvido no escândalo de lavagem de dinheiro do Banco Hapoalim, no qual a polícia congelou $372 milhões depositados na sucursal 535 do Baqnco Hapoalim no Rehov Hayarkon em Tel Aviv.

A polícia suspeitou que o dinheiro, que pertencia a 200 clientes internacionais do do banco, foi obtido ilegalmente e tinha sido intencionalmente lavado por empregados do banco.

Hefetz foi interrogado pela última vez sobre seu envolvimento suspeito em Novembro de 2005.

A polícia resolveu interrogá-lo devido aos seus estreitos laços com os homens de negócios russos e o acionista controlador do jornal Ma´ariv, Vladimir Gusinsky, que fora mencionado como suspeito no caso. A polícia suspeita que Hefetz, que servia como representante de Gusinsky em Israel antes de assumir o posto diplomático no Reino Unido, estava ciente das – e mesmo possivelmente por trás – suspeitas transferências de dinheiro feitas para as contas dos homens de negócios russos na sucursal. A polícia disse que eles foram denunciados, é certo que poderiam ser ajuizados contra alguns dos proprietários das contas bancárias e possivelmente mesmo contra Gusinsky.

A investigação éstá e, um estágio muito adiantado’, um policial disse. “We are confident indictment serão ajuizadas, mas isto está definitivamente a cargo da promotoria. Em março de 2005, após uma investigação de um ano, a polícia deteve 22 empregados da sucursal suspeitos de artimanha e implementar 2 métodos usados pelos homens de negócios locais e estrangeiros para lavagem ilegalmente obtiveram fundos.

O Ministério do Exterior distanciou-se da investigação, alegando que o trabalho de Hefetz como diplomata/emissário de Israle no Reino Unido não estava afeto a ele.

(The Jerusalem Post, www.jpost.com, 13/01/2006)

Thursday, January 12, 2006

Gaydamak doa 50 milhões para a Jewish Agency

Depois de um interrogatório policial que quase induziu Arkadi Gaydamak a tirar seus investimentos de Israel, o bilionário russo fez uma meia-volta e doou 50 milhões de dólares à Jewish Agency, na quinta-feira.

O novo fundo irá ajudar a educação de órfãos sionistas judeus na ex-União Soviética e assistir aos jovens israelenses em situação de risco.

De acordo com a Jewish Agency, a contribuição de Gaydamak irá capacitar dezenas de milhares de jovens judeus da ex-União Soviética a tirar proveito da experiência judaico-sionista e favorecer uma conexão para Israel através de vários projetos da Jewish Agency: acampamentos de verão; ulpanim (sistema de ensino da língua hebraica e elementos da cultura judaica), escolas judaicas, visitas a Israel e mais.

Além disso, centenas de jovens, definidas como “jovens em perigo” das cidades periféricas do país irão tirar proveito dos incentivos educacionais visando ajudá-los a prosseguir e sair-se bem dentro da estrutura de vários projetos sociais que a Jewish Agency está gerenciando em Negev e Galiléia.

Gaydamak ameaçou retirar seu dinheiro do país após ler uma notícia da Ma’ariv segundo a qual a polícia de Israel advertia a Jewish Agency para não aceitar sua doação. Ele mudou de idéia depois de a polícia lhe assegurar que eles não estavam por trás da nota e que ela estava realmente errada.

O filantropo russo, que alcançou o estrelato no verão após a compra do time de futebol Betar, foi interrogado 4 vezes com relação às alegações de que ele estivesse envolvido no escândalo de lavagem de dinheiro do Banco Hapoalim.

(The Jerusalem Post, www.jpost.com, 12/01/2006)

Wednesday, January 11, 2006

Amigos de Klebnikov abandonam o julgamento embusteiro do assassino do editor da Forbes Russa

Os amigos e os colegas do editor da revista Forbes russa, nascido nos Estados Unidos e assassinado, criticaram o julgamento de seus supostos assassinos, que teve inicio na capital russa na Terça-feira, como um paliativo que estava fechado ao público e para a imprensa, relatou o website do ‘TimesOnline’.

O jornalista investigativo Paul Klebnikov, 41, foi atingido oito vezes fora de seu escritório em Moscou, em 9 de julho de 2004, no primeiro contrato de morte de um jornalista ocidental na Rússia. Dois homens declararam-se inocentes pelo assassinato na terça-feira.

Uma das últimas pessoas a ver Klebnikov vivo, Alexander Gordoeyev, o editor representante do Newsweek russo, denunciou que o julgamento é uma estratégia para ocultar o envolvimento de autoridades do estado” Ele disse: “Este caso deveria ter sido o mais aberto possível. O fato de que a corte estará fechada auxilia os reais assassinos.

Dois chechenos, Kazbek Dukuzov e Musa Vakhayev, estão sendo julgados pelo assassinato, o qual o escritório do promotor geral argumenta foi um contrato de execução encomendado pelo fugitivo checheno Khozh-Akhmed Nukhayev militar exercendo poder civil em vingança por um livro que Klebnikov publicou sobre ele em 2003. Um terceiro homem, Fail Sadretdinov, é acusado de ajudá-lo a providenciar o assassinato.

Alexander Gordeyev disse que o agonizante Klebnikov contou-lhe que foi atingido por um russo, não por um caucasiano, e que por duas vezes ele tinha evidenciado isso ao promotor. Não há lógica para o fato de Paul ser morto por uma história anterior. Eu acho que alguma coisa sobre a qual ele estava trabalhando na época em que foi morto.

Os amigos e os colegas dizem que não sabem em que matérias ele estava trabalhando quando foi morto. Seu Computador e arquivos foram levados pelo Ministério do Interior para ajudar nas investigações. A família de Klebnikov disse que foi muito decepcionante que o julgamento fosse fechado ao público. O irmão do jornalista morto, Michael Klebnikov, disse: “Nós argumentamos muito fortemente para um julgamento aberto na corte em Dezembro. Se o caso tivesse sido aberto, ele teria sido uma ocasião muito importante para as pessoas russas.”

O Departamento de Estado dos EEUU também fortemente recomendaram com insistência que o julgamento seja aberto, disseram autoridades da Embaixada dos EEUU em Moscou. Entretanto, o juiz rejeitou o apelo da família e do Governo dos Estados Unidos, dizendo que a corte tinha de ser fechada para proteger segredos de estado.

Paul Klebnikov cresceu nos Estados Unidos, mas mudou-se para a Rússia em 2004 para tornar-se editor da versão russa da Forbes. Ele acreditava que sob a presidência de Putin uma nova era de transparência estava surgindo na Rússia e que a Forbes russa iria representar um grande papel nesse processo.

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/01/11/frbtrial.shtml, 11/01/2006)