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Noticiário - Antonio Roque Citadini

Thursday, April 19, 2007

Abramovich é o homem mais rico da Rússia na lista da Revista Forbes

De acordo com a pesquisa anual da Revista Forbes sobre os 100 russos mais bem sucedidos, que foi publicado nesta quinta-feira, 19 de abril, Roman Abramovich ainda é o homem mais rico da Rússia, com uma fortuna de US$19,2 bilhões.
O posto de nº 1 de Abramovich não foi afetado por seu divórcio no início deste ano, que pela lei russa poderia ter lhe custado metade da fortuna, deixando tanto ele quanto sua ex-esposa Irina igualados no 11º lugar da lista.
Atrás do patrono da equipe de futebol de 40 anos de idade estão empresários do petróleo e dos metais, liderados pelo magnata do alumínio Oleg Deripaska, com US$16,8 bilhões, principalmente devido aos benefícios da rápida privatização dos enormes recursos naturais da Rússia na década de 90.
No 55º lugar, com US$1,1 bilhão, está Boris Berezovsky, um poderoso agente do Kremlin no governo do Presidente Boris Yeltsin, e que caiu em desgraça com seu sucessor, Vladimir Putin, vivendo agora em asilo político em Londres.
Berezovsky disse que vendeu todos seus antigos ativos russos e agora mantém seu dinheiro em contas bancárias e investimentos de curto prazo.
Nomes de outros setores além dos de recursos naturais ainda entraram de forma superficial na lista, mostrando que a Rússia tem um longo caminho a percorrer se quiser alcançar o sonho de Putin de diversificar a economia além do petróleo e dos metais.
Assim como nos anos anteriores apenas uma mulher está no top 100, Yelena Baturina, a esposa do prefeito de Moscou. Sua fortuna, baseada na construtora Inteko, tem agora US$3,1 bilhões, afirmou a Forbes.
A Forbes informou que a lista inclui pessoas que tinham acumulado a maior parte de seu dinheiro através de negócios e que não estavam a serviço do governo. Ela não entrou em detalhes.
MosNews


(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2007/04/19/abramovichtop.shtml, 19/04/2007)

Rússia: Relações com Londres podem deteriorar-se

As relações entre Londres e Moscovo arriscam-se a se deteriorarem o governo não tomar medidas contra o empresário russo Boris Berezovski, exilado na capital britânica, afirmou hoje o embaixador da Rússia em Londres.

«Uma solução rápida ajudaria a melhorar, desenvolver as nossas relações, até mesmo de forma aprofundada», disse Iuri Fedotov, em entrevista ao diário britânico Guardian.

«Mas a ausência de reacção terá um certo impacto sobre as nossas relações bilaterais» e criará uma «nova situação», alertou.

O embaixador disse ao jornal ter entregue una carta ao ministro do Interior britânico, John Reid, na qual insiste na importância que Moscovo dá a este caso de Berezovski.

Segunda-feira, a Procuradoria-Geral da Rússia enviou às autoridades britânicas um novo pedido de extradição do empresário Boris Berezovski.

«Pedimos aos colegas britânicos para que façam uma avaliação, do ponto de vista jurídico-criminal, das declarações de Berezovski e pedimos para que eles voltem à questão da revogação do estatuto de refugiado político», declarou Tchaika.

«Exigimos a sua extradição para a Rússia», acrescentou.

O magnata russo é acusado de «tomada do poder através da força ou manutenção do poder através da força», cujo artigo do Código Penal da Rússia prevê uma pena de 12 a 20 anos.

O motivo para este novo pedido de extradição foi uma entrevista concedida por Boris Berezovski ao diário britânico The Guardian, na qual declarou ser impossível mudar o actual regime existente na Rússia através de meios democráticos.

«Sem força, sem pressão, não haverá mudanças», declarou o empresário russo, que se refugiou no Reino Unido em 2003.

Há muito que Moscovo não reagia de forma tão intensa e dura a declarações do adversário do Presidente russo, Vladimir Putin.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, lançou um apelo ao governo de Londres para retirar a Berezovski o estatuto de refugiado político e marcar posição face aos apelos à violência feitos pelo oligarca russo.

«O regime de Putin é anticonstitucional e, por isso, a via revolucionária é a única para o mudar. Ou seja, a força. Estou convencido que não pronuncio nada contra as leis vigentes na Grã- Bretanha», concluiu o magnata russo.

O Kremlin fez várias tentativas junto das autoridades britânicas para conseguir a extradição de Berezovski depois de 2003, mas sem êxito.

Londres apenas consentiu que funcionários da Procuradoria-Geral da Rússia interrogassem Berezovski em território britânico sobre a morte de Alexandre Litvinenko, ex-agente dos serviços secretos russos envenenado em circunstâncias pouco claras.

Boris Berezovski fez parte do grupo de oligarcas que enriqueceu rapidamente na década de 1990.

Considerado um dos homens com maior influência na «corte» do Presidente Boris Ieltsin, o magnata afirma ter sido ele a escolher Putin para suceder ao desacreditado Ieltsin no Kremlin.

Porém, em 2003, após Putin ter reforçado o seu poder e ter dado início à luta contra os oligarcas, Berezovski foi obrigado a fugir da Rússia e a procurar refúgio no Reino Unido.

Diário Digital/lusa

(Diário Digital, http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=272277, 19/04/2007, 10h15)

Monday, April 16, 2007

Rússia Reitera Pedido de Extradição de Berezovsky

MosNews

A Rússia lançou nesta segunda-feira um pedido para que a Grã-Bretanha revogasse o status de refugiado político de Boris Berezovsky, multimilionário russo exilado em Londres, e o extraditasse de volta para o país para responder às acusações de fraude, informaram as agências de notícias russas.
"Pedimos que nossos colegas britânicos fizessem uma avaliação legal das declarações de Boris Berezovsky e reconsiderassem sobre a retirada de suas prerrogativas de refugiado político (pela Grã-Bretanha)... Nós exigimos sua extradição", a agência de notícias RIA Novosti citou afirmação do Procurador Geral russo Yury Chaika.
A Procuradoria Geral Russa completou a investigação de fraude contra Berezovsky que foi acusado de roubar os fundos da maior companhia aérea russa, a Aeroflot, disse Chaika.
No final dos anos 90, Berezovsky foi acusado de forjar duas companhias na Suíça para redirecionar os fundos da Aeroflot. Ele, então, se estabeleceu na Grã-Bretanha e lhe foi concedido asilo político em 2003.
No início deste mês, Berezovsky encintou a derrubada do regime político da Rússia pela força e o apelo foi repudiado pela Rússia.
Pelo menos cinco processos criminais foram abertos contra Berezovsky na Rússia: dois processos sobre ações visando a tomada violenta do poder, um sobre desvio de dinheiro da Aeroflot, um sobre fraude na indústria automobilística VAZ e outro ainda sobre a aquisição ilegal de uma casa e um lote de terreno no posto de saúde de Zhukovka na região de Moscou, de acordo com a agência de notícias Itar-Tass.

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2007/04/16/extraditehim.shtml, 16/04/2007)

Sunday, April 15, 2007

Grã-Bretanha Critica Declaração de Berezovsky

A Ministra dos Assuntos Exteriores do Reino Unido, Margaret Beckett, condenou a declaração do oligarca russo fugitivo Boris Berezovsky, sobre uma tentativa de golpe na Rússia, noticiou o web-site da Press TV.
Beckett disse que a Grã-Bretanha espera que todos que residam, trabalham ou visitem a Inglaterra observem as leis do país.
A polícia de Londres começou a estudar a declaração de Berezovsky ao The Guardian,de que ele estava conspirando um golpe de Estado na Rússia, para verificar se alguma lei foi transgredida.
Berezovsky, que obteve asilo político na Grã-Bretanha em 2003, depois de fugir de sua terra natal, devido a acusações de fraude e lavagem de dinheiro, contou ao jornal na sexta-feira que ele estava financiando pessoas dentro do Kremlin com o objetivo de engendrar um golpe de Estado contra o Presidente Vladimir Putin.
Os Procuradores russos deixaram claro que entrariam com um processo contra Berezovsky e que renovariam o pedido de sua extradição.
Berezovsky já enfrenta acusação similar, feita contra ele em fevereiro de 2006 depois de ter feito comentários semelhantes.
MosNews