Rússia Pode Revogar Licença da PricewaterhouseCoopers Por Fraude
A PricewaterhouseCoopers (PwC), uma respeitada companhia estrangeira de auditoria, pode perder sua licença para operação na Rússia, por acusações de autoridades fiscais da cidade de Moscou de que a companhia ajudou a falida petrolífera Yukos a evadir impostos, noticiou a agência de notícias RIA-Novosti citando um artigo do diário Kommersant.
O Tribunal de Arbitragem de Moscou julgou em audiências sobre o caso no dia 20 de março e determinou que a companhia transgrediu os padrões profissionais ao conduzir as auditorias na Yukos em 2002-2004, e deve pagar uma multa no valor de US$480.000 à Receita Federal. A decisão da Corte pode fornecer fundamento para o Ministério das Finanças não renovar a licença da auditora, que expira em 20 de maio.
De acordo com o Kommersant, o texto integral da decisão do Tribunal, preparado em 27 de março, critica asperamente a PricewaterhouseCoopers por sua participação em atividades ilegais de fraude fiscal e acusa a companhia de ser cúmplice dos executivos da Yukos para "intencionalmente enganar os acionistas fornecendo a eles informações falsas".
A assessoria de imprensa da PricewaterhouseCoopers emitiu uma declaração no momento, dizendo que as auditorias foram conduzidas "em plena conformidade com os padrões profissionais e a legislação vigente". A companhia disse que a decisão do Tribunal era infundada e foi baseada numa interpretação fundamentalmente diferente do papel e das funções de um auditor.
A decisão da Corte pode ter um efeito negativo extensão da licença de auditoria da companhia na Rússia. A PwC deu entrada, em 28 de março, numa petição de prorrogação da licença de auditoria da companhia na Rússia, e o Ministério das Finanças deve decidir próximo de 20 de maio se a extensão pode ser concedida.
O caso não só aumentou a inquietação entre os participantes do mercado, mas também foi trazido à tona no nível político. A Secretária de Estado norte-americana Condoleezza Rice, o Ministro das Finanças dos Estados Unidos Henry Paulson e o Embaixador dos E.U.A William Burns transmitiram a preocupação de Washington a várias autoridades russas e ao Tribunal de Arbitragem.
O Governo dos EUA advertiu a Rússia que, ao revogar a licença da companhia que conduz a auditoria em aproximadamente 50% das empresas russas, isso pode afetar seriamente a economia do país. Entre as possíveis repercussões, as autoridades dos EUA advertiram sobre a redução de investimento estrangeiro, complicações durante conversas da Rússia na OMC, e os sérios problemas que as companhias russas poderiam encarar durante o procedimento inicial de lançamento de suas ações nas bolsas estrangeiras.
Sob a lei russa, a PwC tem até o dia 27 de abril para apelar da decisão do Tribunal, e o recurso pode ser revisto em, no mínimo, um mês.
MosNews
O Tribunal de Arbitragem de Moscou julgou em audiências sobre o caso no dia 20 de março e determinou que a companhia transgrediu os padrões profissionais ao conduzir as auditorias na Yukos em 2002-2004, e deve pagar uma multa no valor de US$480.000 à Receita Federal. A decisão da Corte pode fornecer fundamento para o Ministério das Finanças não renovar a licença da auditora, que expira em 20 de maio.
De acordo com o Kommersant, o texto integral da decisão do Tribunal, preparado em 27 de março, critica asperamente a PricewaterhouseCoopers por sua participação em atividades ilegais de fraude fiscal e acusa a companhia de ser cúmplice dos executivos da Yukos para "intencionalmente enganar os acionistas fornecendo a eles informações falsas".
A assessoria de imprensa da PricewaterhouseCoopers emitiu uma declaração no momento, dizendo que as auditorias foram conduzidas "em plena conformidade com os padrões profissionais e a legislação vigente". A companhia disse que a decisão do Tribunal era infundada e foi baseada numa interpretação fundamentalmente diferente do papel e das funções de um auditor.
A decisão da Corte pode ter um efeito negativo extensão da licença de auditoria da companhia na Rússia. A PwC deu entrada, em 28 de março, numa petição de prorrogação da licença de auditoria da companhia na Rússia, e o Ministério das Finanças deve decidir próximo de 20 de maio se a extensão pode ser concedida.
O caso não só aumentou a inquietação entre os participantes do mercado, mas também foi trazido à tona no nível político. A Secretária de Estado norte-americana Condoleezza Rice, o Ministro das Finanças dos Estados Unidos Henry Paulson e o Embaixador dos E.U.A William Burns transmitiram a preocupação de Washington a várias autoridades russas e ao Tribunal de Arbitragem.
O Governo dos EUA advertiu a Rússia que, ao revogar a licença da companhia que conduz a auditoria em aproximadamente 50% das empresas russas, isso pode afetar seriamente a economia do país. Entre as possíveis repercussões, as autoridades dos EUA advertiram sobre a redução de investimento estrangeiro, complicações durante conversas da Rússia na OMC, e os sérios problemas que as companhias russas poderiam encarar durante o procedimento inicial de lançamento de suas ações nas bolsas estrangeiras.
Sob a lei russa, a PwC tem até o dia 27 de abril para apelar da decisão do Tribunal, e o recurso pode ser revisto em, no mínimo, um mês.
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