Berezovsky será interrogado por investigadores russos em Londres
Boris Berezovsky, magnata russo exilado em Londres, será interrogado na sexta-feira por investigadores russos enviados ao Reino Unido para apurar o assassinato de Alexander Litvinenko, antigo agente secreto soviético, noticiou a agência de notícias RIA Novosti.
Litvinenko morreu em 23 de Novembro de 2006 depois de sofrer envenenamento com a substância radioativa Polônio-210. Em dezembro, uma equipe da Scotland Yard chegou a Moscou para interrogar dois suspeitos chave no caso, dois ex-espiões e atualmente homens de negócios, Andrei Lugovoy e Dmitri Kovtun. Ainda no início deste ano, a Scotland Yard repassou o processo do Caso Litvinenko ao Serviço de Promotoria da Coroa Britânica, e o Ministério Público russo abriu um inquérito próprio.
De acordo com Berezovsky a equipe de investigação russa inicialmente planejara interrogar mais de 100 testemunhas, mas só três pessoas tinham consentido, incluindo-se ele próprio e Ahmed Zakayev, companheiro de exílio. "Segundo o meu melhor conhecimento, entre todas as pessoas que o Escritório Geral da Promotoria quis encontrar — num total de mais de 100 — só três concordaram em falar: Zakayev, eu e alguém mais que não sei", disse.
Berezovsky e o agente secreto checheno Zakayev ambos receberam a concessão de asilo político no Reino Unido depois de fugirem da Rússia, onde eles são processados por acusações de fraudes e cumplicidade em terrorismo, respectivamente.
"A única razão pela qual eu irei à entrevista é não permitir que o Ministério Público forneça argumentos contraditórios aos investigadores da Scotland Yard em Moscou e indague ali testemunhas ou suspeitos no assassinato de meu amigo", Berezovsky disse. O magnata declarou que a Scotland Yard assegurou que seus termos para a investigação são legítimos. A reunião não deve acontecer nas dependências da embaixada russa; os agentes devem examinar questões como uso de substâncias venenosas e armas; e a reunião deve ser transparente, Berezovsky disse.
A entrevista será segurada pela presença de funcionários da Scotland Yard, ele acrescentou.
MosNews
(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2007/03/30/bereza.shtml, 30/03/2007)
Litvinenko morreu em 23 de Novembro de 2006 depois de sofrer envenenamento com a substância radioativa Polônio-210. Em dezembro, uma equipe da Scotland Yard chegou a Moscou para interrogar dois suspeitos chave no caso, dois ex-espiões e atualmente homens de negócios, Andrei Lugovoy e Dmitri Kovtun. Ainda no início deste ano, a Scotland Yard repassou o processo do Caso Litvinenko ao Serviço de Promotoria da Coroa Britânica, e o Ministério Público russo abriu um inquérito próprio.
De acordo com Berezovsky a equipe de investigação russa inicialmente planejara interrogar mais de 100 testemunhas, mas só três pessoas tinham consentido, incluindo-se ele próprio e Ahmed Zakayev, companheiro de exílio. "Segundo o meu melhor conhecimento, entre todas as pessoas que o Escritório Geral da Promotoria quis encontrar — num total de mais de 100 — só três concordaram em falar: Zakayev, eu e alguém mais que não sei", disse.
Berezovsky e o agente secreto checheno Zakayev ambos receberam a concessão de asilo político no Reino Unido depois de fugirem da Rússia, onde eles são processados por acusações de fraudes e cumplicidade em terrorismo, respectivamente.
"A única razão pela qual eu irei à entrevista é não permitir que o Ministério Público forneça argumentos contraditórios aos investigadores da Scotland Yard em Moscou e indague ali testemunhas ou suspeitos no assassinato de meu amigo", Berezovsky disse. O magnata declarou que a Scotland Yard assegurou que seus termos para a investigação são legítimos. A reunião não deve acontecer nas dependências da embaixada russa; os agentes devem examinar questões como uso de substâncias venenosas e armas; e a reunião deve ser transparente, Berezovsky disse.
A entrevista será segurada pela presença de funcionários da Scotland Yard, ele acrescentou.
MosNews
(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2007/03/30/bereza.shtml, 30/03/2007)
posted by Antonio Roque Citadini | 7:18 AM
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