Dirigentes corintianos na mira do Ministério Público
SÃO PAULO - De tanto ler na imprensa brasileira que Boris Berezovski estaria programando uma viagem ao país, o Ministério Público e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) lançaram novamente seus olhares no Corinthians, que já responde a processo de lavagem de dinheiro, crime de competência federal. A novidade agora é que pessoas ligadas ao Timão estão sendo investigadas individualmente por facilitar a chegada do russo ao Brasil.
- É só ir no Google que você vai ver a quantidade de notícias dizendo que o russo vem ao Brasil. Isso tem sido acompanhado de perto. Já disseram que ele viria para discutir o estádio do Corinthians e para o carnaval. Todos aqui sabem que ele é criminoso procurado internacionalmente. Quem ajudá-lo estará cometendo um crime também - revela o promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro, um dos responsáveis pela investigação.
A movimentação farta de notícias a respeito da vinda de Berezovski motivou o Gaeco a colocar alguns dirigentes na lista negra do Ministério Público. Alguns deles terão até mesmo o sigilo telefônico quebrado. O nome dos cartolas em questão não foi divulgado.
- Pessoas ligadas ao Corinthians estariam fechando contratos com ele (Berezovski). Uma pessoa que sabe do histórico dele, que se trata de um foragido que cometeu crimes internacionais, e ainda assim presta auxílio, também está cometendo um crime de favorecimento pessoal, e responderá por isso - alerta o promotor.
Como o russo também estaria de olho em ações no setor público brasileiro, movimentações em empresas também devem ser monitoradas.
- Foi divulgado o interesse dele na Varig, que sabemos que vive momentos difíceis. Como alguém pode pensar em aceitar o investimento de alguém que faliu a maior empresa aérea da Rússia? - questiona.
Na Interpol, Boris é acusado de participar do desvio de US$ 600 milhões da companhia aérea Aeroflot, após comprá-la do governo russo.
- É só ir no Google que você vai ver a quantidade de notícias dizendo que o russo vem ao Brasil. Isso tem sido acompanhado de perto. Já disseram que ele viria para discutir o estádio do Corinthians e para o carnaval. Todos aqui sabem que ele é criminoso procurado internacionalmente. Quem ajudá-lo estará cometendo um crime também - revela o promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro, um dos responsáveis pela investigação.
A movimentação farta de notícias a respeito da vinda de Berezovski motivou o Gaeco a colocar alguns dirigentes na lista negra do Ministério Público. Alguns deles terão até mesmo o sigilo telefônico quebrado. O nome dos cartolas em questão não foi divulgado.
- Pessoas ligadas ao Corinthians estariam fechando contratos com ele (Berezovski). Uma pessoa que sabe do histórico dele, que se trata de um foragido que cometeu crimes internacionais, e ainda assim presta auxílio, também está cometendo um crime de favorecimento pessoal, e responderá por isso - alerta o promotor.
Como o russo também estaria de olho em ações no setor público brasileiro, movimentações em empresas também devem ser monitoradas.
- Foi divulgado o interesse dele na Varig, que sabemos que vive momentos difíceis. Como alguém pode pensar em aceitar o investimento de alguém que faliu a maior empresa aérea da Rússia? - questiona.
Na Interpol, Boris é acusado de participar do desvio de US$ 600 milhões da companhia aérea Aeroflot, após comprá-la do governo russo.
(Globo Esporte, http://globoesporte.globo.com/ESP/0,,AL1494359-4402,00.html, 20/03/2007, 12h55)
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