Presidente do West Ham recebe 1 milhão de libras
The Guardian
Terry Brown, presidente do West Ham, recebeu mais de £1 milhão de libras em salários, bônus, benefícios e contribuições de pensão do West Ham United referentes a 12 meses até maio de 2006. O presidente do Upton Park havia adiado pagamentos no seu salário e pacotes de benefícios enquanto o clube disputava o Campeonato.
De acordo com as contas do clube, Brown atenuou a redução anterior em seu pagamento com um bônus de £310,000 libras e com £160,000 libras de contribuições para seu fundo de pensão seguindo o retorno à Primeira Divisão em meio às partidas de desempate em 2005. Com uma participação de 36,6% das ações do West Ham, que teve um lucro prévio de pouco menos de £6 milhões de libras no último ano, ele estabeleceu uma proposta acima de £25 milhões de libras para honrar as dívidas do clube, estimadas em £100 milhões de libras.
Quem afinal quer ser o novo proprietário continua oculto até o momento, como, na verdade, se qualquer acordo realmente está em curso. A pauta da reunião prevista para ontem prosseguiu com a presença de todos os três maiores acionistas – Brown, Martin Cearns e Charles Warner, mas nenhum avanço significante relativo ao controle foi discutido.
É sabido que Eli Papouchado, ao lado de Kia Joorabchian, está por trás da única proposta, e ao término da auditoria exigida nas contas para a companhia aberta, voou para Londres para reuniões com seus conselheiros nos próximos dias. Embora rumores circulassem ontem que o orçamento havia desmoronado, fontes próximas de Papouchado alardeiam que o israelense mantém-se intencionado em prosseguir com a oferta. “Há mais de 50% de possibilidade de que venha a acontecer”, disse um, embora, admitindo que se tornou “um negócio difícil, longo e fora do padrão”.
Isso levou Brown a lançar fora qualquer intenção de prazos finais. Um membro da cúpula declarou com aparente certeza, na última segunda-feira, que um ultimato para 3 de novembro tinha sido estipulado para as negociações, na seqüência do qual o negócio seria concluído ou descartado. Brown agora considera suas opções, que parecem ser muitas.
Eggert Magnusson, o executivo islandês membro do Comitê da Uefa, permanece animado para as negociações com o clube, que começam em 27 de outubro e continuam com uma reunião secundária na segunda-feira. Contudo, está compreendido ser errôneo sugerir que a diligência está no meio do caminho. Isto requererá uma oferta formal, embora com condições pertinentes ao resultado da auditoria, para ser apresentada ao West Ham. É o que tem a ser registrado.
Magnusson informou Brown que ele goza de apoio do seu bilionário conterrâneo Bjorgolfur Gudmundsson dirigente do banco islandês Landsbanki, e que sua proposta pode ser inteiramente subscrita em dinheiro. Contudo, acredita haver várias outas partes interessadas em apresentar seu caso aos acionistas do West Ham. Com as demoras atuais, contudo, parece improvável que qualquer oferta concorrente à de Papouchado possa acontecer antes da abertura do período de transferências de janeiro.
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