Berezovsky faz tributo ao ‘corajoso e honrado’ amigo Litvinenko
Jeevan Vasagar
The Guardian
Boris Berezovsky, o empresário russo exilado, prestou homenagem ontem à noite à "coragem, determinação e honra" de Alexander Litvinenko, ex-espião russo, que morreu na semana passada depois de ingerir um veneno radioativo.
Durante seu primeiro pronunciamento público sobre o caso, Berezovsky disse estar "profundamente entristecido" com a morte do ex-agente da KGB, e que está solidário à viúva de Litvinenko, Marina, ao seu filho, e ao restante da sua família.
Os dois eram amigos e aliados. Litvinenko foi preso na Rússia, depois de afirmar publicamente que a FSB (ex-KGB), Serviço de Segurança Nacional da Rússia, ordenou que ele assassinasse Berezovsky.
Berezovsky, que fez fortuna, investindo na indústria automobilística, petrolífera e de mídia, é o proprietário da casa no Norte de Londres onde Litvinenko morava e também o empregara como conselheiro.
Em uma declaração, Berezovsky disse: "Eu estou profundamente entristecido com a perda de meu amigo, Alexandre Litvinenko. Eu credito a ele, ter salvado minha vida e, desde então, tornou-se um grande amigo e aliado. Eu me lembrarei dele por sua coragem, sua determinação e sua honra".
Referindo-se às afirmações de que o Kremlin teria mandado Litvinenko assassiná-lo, Berezovsky disse que já tinha expressado seu ponto de vista e agora queria deixar a polícia fazer seu trabalho.
Uma autópsia do corpo do ex-espião será feita na sexta-feira sob rigorosa precaução para assegurar que a contaminação radioativa não se espalhe e cause mais mortes.
A morte de Litvinenko, na quinta-feira, gerou um alerta de saúde pública, depois que vestígios de Polônio 210, a substância radioativa letal achada no seu corpo, foram descobertos em diversos locais em Londres.
Oito pessoas foram encaminhadas a uma clínica especializada para serem avaliadas, sobre uma possível exposição à radiação, informou ontem, a Agência Britânica de Proteção à Saúde (HPA).
Um exame póstumo acontecerá um dia depois da abertura do inquérito no Tribunal St. Pancras Coroners, no Norte de Londres.
Entretanto, Tony Blair disse ontem, que não será permitido que nenhuma "barreira diplomática ou política" fique no caminho da investigação da morte de Litvinenko. Numa coletiva de imprensa, enquanto estava a caminho da conferência da Otan em Riga, na Letônia, Blair disse que a morte estava sendo tratada como uma "questão muito, muito séria".
Durante seu primeiro pronunciamento público sobre o caso, Berezovsky disse estar "profundamente entristecido" com a morte do ex-agente da KGB, e que está solidário à viúva de Litvinenko, Marina, ao seu filho, e ao restante da sua família.
Os dois eram amigos e aliados. Litvinenko foi preso na Rússia, depois de afirmar publicamente que a FSB (ex-KGB), Serviço de Segurança Nacional da Rússia, ordenou que ele assassinasse Berezovsky.
Berezovsky, que fez fortuna, investindo na indústria automobilística, petrolífera e de mídia, é o proprietário da casa no Norte de Londres onde Litvinenko morava e também o empregara como conselheiro.
Em uma declaração, Berezovsky disse: "Eu estou profundamente entristecido com a perda de meu amigo, Alexandre Litvinenko. Eu credito a ele, ter salvado minha vida e, desde então, tornou-se um grande amigo e aliado. Eu me lembrarei dele por sua coragem, sua determinação e sua honra".
Referindo-se às afirmações de que o Kremlin teria mandado Litvinenko assassiná-lo, Berezovsky disse que já tinha expressado seu ponto de vista e agora queria deixar a polícia fazer seu trabalho.
Uma autópsia do corpo do ex-espião será feita na sexta-feira sob rigorosa precaução para assegurar que a contaminação radioativa não se espalhe e cause mais mortes.
A morte de Litvinenko, na quinta-feira, gerou um alerta de saúde pública, depois que vestígios de Polônio 210, a substância radioativa letal achada no seu corpo, foram descobertos em diversos locais em Londres.
Oito pessoas foram encaminhadas a uma clínica especializada para serem avaliadas, sobre uma possível exposição à radiação, informou ontem, a Agência Britânica de Proteção à Saúde (HPA).
Um exame póstumo acontecerá um dia depois da abertura do inquérito no Tribunal St. Pancras Coroners, no Norte de Londres.
Entretanto, Tony Blair disse ontem, que não será permitido que nenhuma "barreira diplomática ou política" fique no caminho da investigação da morte de Litvinenko. Numa coletiva de imprensa, enquanto estava a caminho da conferência da Otan em Riga, na Letônia, Blair disse que a morte estava sendo tratada como uma "questão muito, muito séria".
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