Separatista Checheno Basayev é Assassinado no Sul da Rússia
O homem mais procurado na Rússia, o líder separatista checheno Shamil Basayev, foi assassinado, conforme anunciou o chefe das forças de segurança ao Presidente Vladimir Putin, noticiou a agência de notícias Itar Tass nesta Segunda-feira.
Basayev, que foi responsável pelo ataque à escola de Beslan em 2004, no qual morreram 330 pessoas, metade delas crianças, e por uma série de outros atentados mortais feitos em conjunto com outros separatistas, segundo Nikolai Patrushev disse a Putin.
A notícia veio apenas duas semanas após Shamil Basayev, procurado na Rússia por diversas ações terroristas, ter sido apontado por Doku Umarov, presidente do auto-proclamado Ichkeria (Chechênia), como seu vice-presidente em uma iniciativa vista também como radicalizadora do movimento rebelde checheno.
Doku Umarov assumiu a liderança da nova Chechênia separatista no início deste mês, após a polícia matar Abdul-Khalim Sadulayev durante um ataque em uma cidade do leste checheno. Em seu primeiro discurso público em Junho, Umarov prometeu ampliar os ataques contra toda a Rússia, afirmando que as forças rebeldes visariam alvos militares e policiais, mas procurando evitar ações contra a maioria dos civis.
A declaração mostrou-se como sinal do esforço de se evitar ataques terroristas como o ocorrido em Setembro de 2004 que fez refém a escola de Beslan, terminando com a morte de 331 pessoas, mais da metade crianças. Basayev reivindicou a autoria do ataque, chocando a Rússia e dividindo o movimento rebelde, posto que civis, inclusive mulheres e crianças, estiveram entre os principais reféns.
Quando as tropas russas deixaram a Chechênia em 1996 e os chechenos preparavam-se para eleger um presidente para de fato liderar sua independência, Basayev candidatou-se ao posto. Ele o perdeu para o último comandante rebelde Aslan Maskhadov e se tornou seu representante.
Ele e Maskhadov – um parente moderado que foi predecessor de Sadulayev como presidente da Chechênia rebelde – posteriormente tornaram-se rivais.
As forças russas e os aliados chechenos têm combatido os militantes separatistas há mais de 12 anos seguidos. O movimento rebelde tornou-se intensamente tomado por radicais islâmicos, mas insiste que sua única luta é por independência. Na Chechênia a luta em ampla e larga escala terminou, mas os rebeldes continuam a organizar seus partidários atacando e fugindo, detonando minas terrestres e explosivos, e propagando a insurreição em outras áreas de maioria muçulmana na região norte do Cáucaso.
MOSNEWS
Basayev, que foi responsável pelo ataque à escola de Beslan em 2004, no qual morreram 330 pessoas, metade delas crianças, e por uma série de outros atentados mortais feitos em conjunto com outros separatistas, segundo Nikolai Patrushev disse a Putin.
A notícia veio apenas duas semanas após Shamil Basayev, procurado na Rússia por diversas ações terroristas, ter sido apontado por Doku Umarov, presidente do auto-proclamado Ichkeria (Chechênia), como seu vice-presidente em uma iniciativa vista também como radicalizadora do movimento rebelde checheno.
Doku Umarov assumiu a liderança da nova Chechênia separatista no início deste mês, após a polícia matar Abdul-Khalim Sadulayev durante um ataque em uma cidade do leste checheno. Em seu primeiro discurso público em Junho, Umarov prometeu ampliar os ataques contra toda a Rússia, afirmando que as forças rebeldes visariam alvos militares e policiais, mas procurando evitar ações contra a maioria dos civis.
A declaração mostrou-se como sinal do esforço de se evitar ataques terroristas como o ocorrido em Setembro de 2004 que fez refém a escola de Beslan, terminando com a morte de 331 pessoas, mais da metade crianças. Basayev reivindicou a autoria do ataque, chocando a Rússia e dividindo o movimento rebelde, posto que civis, inclusive mulheres e crianças, estiveram entre os principais reféns.
Quando as tropas russas deixaram a Chechênia em 1996 e os chechenos preparavam-se para eleger um presidente para de fato liderar sua independência, Basayev candidatou-se ao posto. Ele o perdeu para o último comandante rebelde Aslan Maskhadov e se tornou seu representante.
Ele e Maskhadov – um parente moderado que foi predecessor de Sadulayev como presidente da Chechênia rebelde – posteriormente tornaram-se rivais.
As forças russas e os aliados chechenos têm combatido os militantes separatistas há mais de 12 anos seguidos. O movimento rebelde tornou-se intensamente tomado por radicais islâmicos, mas insiste que sua única luta é por independência. Na Chechênia a luta em ampla e larga escala terminou, mas os rebeldes continuam a organizar seus partidários atacando e fugindo, detonando minas terrestres e explosivos, e propagando a insurreição em outras áreas de maioria muçulmana na região norte do Cáucaso.
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